24/02/2011

A Nova Jerusalém (Apocalipse 21:1 - 22:5)

A última visão do livro mostra o estado exaltado dos servos fiéis na gloriosa presença de Deus. Como nas cenas de julgamento nos capítulos anteriores e, considerando os limites de tempo do cumprimento no início e no fim do livro, acredito que esta cena descreve, no seu sentido primário, a vitória dos perseguidos daquela época, e a bênção de descansar na proteção divina. Mas, como a cena do julgamento diante do grande trono branco prefigura o julgamento final, esta cena da exaltação dos vencedores prefigura a glória eterna de todos os vencedores.
A Chegada de Uma Nova Ordem (21:1-8)

João continua descrevendo as suas visões, e obviamente continua usando linguagem simbólica. Ele não viu uma cidade literalmente vestida de noiva (21:2), mas viu mais uma cena que simboliza o estado vitorioso dos fiéis e a bênção da presença e proteção de Deus. Os contrastes, também, continuam. A Babilônia foi uma cidade terrestre que caiu; a nova Jerusalém é uma cidade celestial que nunca será destruída. A Babilônia foi vista como uma meretriz decadente vestida em roupas que representavam a sua impureza e carnalidade; a nova Jerusalém é uma noiva, vestida em roupas que demonstram a sua pureza e espiritualidade.

Esta última visão do Apocalipse oferece conforto aos santos perseguidos pelo dragão e seus aliados. No sentido que mostra as bênçãos da comunhão com Deus, podemos fazer uma segunda aplicação à glória do céu, assim ilustrando a esperança dos discípulos fiéis de todas as épocas. Em ver o galardão dado àqueles vencedores, achamos motivação para sermos contados entre os vencedores no Dia Final!
21:1 – Vi novo céu e nova terra, pois o primeiro céu e a primeira terra passaram, e o mar já não existe.

Vi novo céu e nova terra, pois o primeiro céu e a primeira terra passaram: A terra e o céu fugiram do trono do Senhor (20:11). Este símbolo mostra o efeito da justiça e da santidade de Deus em relação ao mundo e a ordem mundana de governos ímpios e rebeldes. A figura de sacudir, abalar ou destruir a terra e os corpos celestiais aparece várias vezes nas profecias bíblicas contra nações. Quando Isaías profetizou o castigo da Babilônia, ele disse que Deus ia “converter a terra em assolação” e que “as estrelas e constelações dos céus não darão a sua luz”. Acrescentou as palavras de Deus: “Portanto, farei estremecer os céus; e a terra será sacudida do seu lugar” (Isaías 13:9,10,13). Obviamente o mundo inteiro não foi destruído no cumprimento desta profecia, mas o mundo dos babilônicos chegou ao fim. O mesmo profeta falou do castigo de várias nações, e disse: “Eis que o SENHOR vai devastar e desolar a terra, vai transtornar a sua superfície e lhe dispersar os moradores”; “A terra será de tudo quebrantada, ela totalmente se romperá, a terra violentamente se moverá....ela cairá e jamais se levantará. Naquele dia, o SENHOR castigará, no céu, as hostes celestes, e os reis da terra, na terra” (Isaías 24:1,19-21). Alguns capítulos depois, falando novamente do castigo das nações, ele disse: “Todo o exército dos céus se dissolverá, e os céus se enrolarão como um pergaminho; todo o seu exército cairá, como cai a folha da vide e a folha da figueira” (Isaías 34:4). Pedro diz que o mundo da época de Noé “veio a perecer” (2 Pedro 3:6; cf. 2:5), não no sentido de uma destruição total do planeta, mas como maneira de mostrar que a ordem corrupta de sua época passou. As visões do Apocalipse 20:11 e 21:1 usam as mesmas figuras para descrever o castigo dos povos rebeldes.

Se o passar do céu e a terra representa o fim da antiga ordem na qual o diabo e seus servos dominavam os fiéis e venciam os santos (11:7; 13:7,15; 17:17-18), o novo céu e nova terra representam a nova ordem em que Jesus e seus adoradores dominam (11:15-19; 14:9-12; 20:4,6). É nesse sentido que Isaías relatou a promessa de Deus, olhando para Israel espiritual, o reino messiânico: “Pois eis que eu crio novos céus e nova terra; e não haverá lembrança das coisas passadas, jamais haverá memória delas” (Isaías 65:17; cf. 66:22). Os capítulos 21 e 22 do Apocalipse apresentam a igreja abençoada na comunhão com o Senhor – os vencedores no tabernáculo estendido por Deus.

E o mar já não existe: Há duas explicações boas desta frase. A primeira liga o mar ao contexto imediato, sugerindo que ele pertence à mesma categoria do céu e terra que passam no mesmo versículo. Assim, seria o mesmo mar da sociedade humana de onde surgiu a besta (13:1). A segunda identifica o mar com o mar de vidro (4:6; 15:2). Nesta segunda interpretação, o mar representa a separação entre Deus e suas criaturas, e seria uma progressão de separação (4:6) à transição (15:2) à proximidade (21:1). Ambas as interpretações enfatizam a nova ordem de bênçãos para os fiéis depois do castigo dos ímpios.

21:2 – Vi também a cidade santa, a nova Jerusalém, que descia do céu, da parte de Deus, ataviada como noiva adornada para o seu esposo.
Vi também a cidade santa, a nova Jerusalém, que descia do céu, da parte de Deus: Os profetas do Antigo Testamento usaram a figura de uma nova e perfeita cidade para representar a bênção da comunhão com Deus depois de um período de sofrimento. Especificamente, falaram da igreja ou do reino do Messias que viria depois da purificação do cativeiro. Este tema é especialmente forte em livros como Ezequiel (capítulos 40-48) e Isaías (capítulos 60-66; especialmente 65:18-19). Paulo desenvolveu o mesmo tema quando falou de Jerusalém livre, que vem de cima (Gálatas 4:26-31). O autor de Hebreus, também, viu a cidade celestial como a igreja já existente no primeiro século: “Mas tendes chegado ao monte Sião e à cidade do Deus vivo, a Jerusalém celestial...igreja dos primogênitos” (Hebreus 12:22-23). A mesma linguagem aqui no Apocalipse descreve a igreja do Senhor. Nada no texto aqui limita essas bênçãos ao futuro (a igreja no céu). Podemos entender a nova Jerusalém como a igreja já abençoada aqui na terra e, desta maneira, a interpretação deste trecho se ajusta ao contexto histórico do livro.

Ataviada como noiva adornada para o seu esposo: A mesma figura que encontramos em 19:7-8 (cf. os comentários na lição 30 e as citações em Efésios 5:25-27 e 2 Coríntios 11:2). Isaías descreveu as bênçãos da salvação em Cristo “como noiva que se enfeita com as suas jóias” (61:11).
21:3 – Então, ouvi grande voz vinda do trono, dizendo: Eis o tabernáculo de Deus com os homens. Deus habitará com eles. Eles serão povos de Deus, e Deus mesmo estará com eles.

Então, ouvi grande voz vinda do trono: Esta declaração – seja da grande voz de Jesus (1:10), ou de um anjo (5:2; 7:2; etc.), de um dos quatro seres viventes (6:1), ou do próprio Pai (21:5) – vem de Deus. A linguagem vem diretamente de promessas do Velho Testamento sobre a restauração de Israel espiritual pelo Messias.
Eis o tabernáculo de Deus com os homens. Deus habitará com eles. Eles serão povos de Deus, e Deus mesmo estará com eles: As Escrituras estão repletas de frases como estas, descrevendo a comunhão entre Deus e os santos. Deus queria uma relação desta qualidade no Velho Testamento: “E habitarei no meio dos filhos de Israel e serei o seu Deus” (Êxodo 29:45). Jerusalém, o lugar escolhido por Deus para a edificação do templo, passou a representar a habitação de Deus no meio do povo (2 Crônicas 6:2; Esdras 1:3). Mas, o povo rompeu os laços de comunhão, repetidamente, pelo pecado (Ezequiel 10:18-19; 11:22-23; Isaías 59:2). Os profetas falaram das bênçãos guardadas para o povo restaurado. Deus disse: “O meu tabernáculo estará com eles; eu serei o seu Deus, e eles serão o meu povo” (Ezequiel 37:27; cf. 37:23,28; Zacarias 2:10-11; 8:8; Jeremias 30:21-22; 31:33). Jesus veio para fazer o seu tabernáculo entre os homens (João 1:14), e a comunhão se tornou possível pelo sangue dele (Efésios 2:11-18), e pela purificação do povo arrependido (2 Coríntios 6:14-18; cf. Jeremias 24:7).
21:4 – E lhes enxugará dos olhos toda lágrima, e a morte já não existirá, já não haverá luto, nem pranto, nem dor, porque as primeiras coisas passaram.
A linguagem deste versículo, quando lida isoladamente, parece descrever o céu. Certamente esperamos uma circunstância desta qualidade no céu. Mas a aplicação primária, ainda, deve ser feita à condição abençoada da igreja desde a época de João. Esta interpretação é apoiada pelas passagens proféticas que usaram a mesma linguagem para apontarem o reino messiânico.
E lhes enxugará dos olhos toda lágrima, e a morte já não existirá, já não haverá luto, nem pranto, nem dor, porque as primeiras coisas passaram: O livramento do povo da opressão foi descrita num cântico por Isaías: “Tragará a morte para sempre, e, assim, enxugará o Senhor Deus as lágrimas de todos os rostos...” (Isaías 25:8; cf. 30:19; 35:10). A volta do cativeiro traria alegria, expulsando a tristeza do meio do povo (Isaías 51:11). As boas-novas da salvação no Ungido ia “consolar todos os que choram” (Isaías 61:2). Esta alegria se tornaria característica dos novos céus e nova terra (Isaías 65:19-20).
21:5 – E aquele que está assentado no trono disse: Eis que faço novas todas as coisas. E acrescentou: Escreve, porque estas palavras são fiéis e verdadeiras.
E aquele que está assentado no trono disse: É Deus quem fala, e Deus que cumpre as promessas aos fiéis. Podemos confiar na fiel e verdadeira palavra do Senhor.
Eis que faço novas todas as coisas: A libertação do povo do domínio da Babilônia foi descrita como uma renovação (Isaías 43:18-19). Num sentido espiritual, Deus prometeu fazer as novas coisas por meio do seu Servo (Isaías 42:9). Recebemos esta bênção em Cristo: “E, assim, se alguém está em Cristo, é nova criatura; as coisas antigas já passaram; eis que se fizeram novas” (2 Coríntios 5:17).
E acrescentou: Escreve, porque estas palavras são fiéis e verdadeiras: Deus salientou a importância desta promessa da renovação, relembrando João de sua responsabilidade de escrever as palavras ouvidas. São verdadeiras.
21:6 – Disse-me ainda: Tudo está feito. Eu sou o Alfa e o Ômega, o Princípio e o Fim. Eu, a quem tem sede, darei de graça da fonte da água da vida.
Disse-me ainda: Tudo está feito: Deus sempre cumpre as suas promessas, e anuncia a obra completa com estas palavras.
Eu sou o Alfa e o Ômega, o Princípio e o Fim: Deus se apresentou como “o Alfa e Ômega” no início do livro (1:8) e Jesus se declarou “o primeiro e o último” (1:17; 2:8). Estas expressões mostram, não somente a eternidade de Deus, mas a sua capacidade de cumprir a sua palavra, de terminar o que começa. Ele garante o resultado para o conforto dos santos.
Eu, a quem tem sede, darei de graça da fonte da água da vida: O conforto ou alívio toma a forma de água para o sedento. Deus é quem dá água aos aflitos (Isaías 41:17-20). O Servo que restauraria Israel, seria seu Pastor e conduziria o povo “aos mananciais das águas” (Isaías 49:8-10). Deus oferece as águas na Nova Aliança (Isaías 55:1-3). Depois de julgar os inimigos do seu povo, nos dias das bênçãos do evangelho, sairia “uma fonte da Casa do SENHOR” (Joel 3:18; cf. 2:28; 3:1; Atos 2:16-21).

Satanás interronpeu o plano de Deus, porém a vida que Deus quis pra Adão vai se conceder, através de Jesus.

21/02/2011

QUE SÃO EUNUCOS SEGUNDO A BÍBLIA

Jesus fala sobre três tipos de eunucos:
Eunuco - é um homem cujos testículos foram removidos por orquidectomia ou são congenitamente não-funcionais.
"Porque há eunucos que nasceram assim; e há eunucos que pelos homens foram feitos tais; e outros há que a si mesmos se fizeram eunucos por causa do reino dos céus. Quem pode aceitar isso, aceite-o." (Mateus 19:12)
Pode-se compreender que eunucos "que pelos homens foram feitos tais" são aqueles que foram castrados. Aqueles que "a si mesmos se fizeram eunucos" seriam os castrados voluntários, podendo tomar-se isto no sentido da castidade.

EUNUCOS HOJE

Eunuco não é sinônimo de homossexual, nem tampouco transexual. Os comportamentos sexuais diferidos raramente apresentam eunucoidismo ou alterações hormonais naturais. O uso exógeno de hormônios femininos e a conformação do corpo adquirida por adições de substâncias apropriadas nas clínicas de medicina estética podem dar a aparência eunucóide. Há transexuais em muitos países do mundo, embora poucos se submetam à Cirurgia de Redesignação Sexual (CRS), preferindo viver como um terceiro sexo. A cirurgia para troca de sexo de indivíduos masculinos consta de emasculação e construção de neovagina perineal.

Existem duas histórias de eunucos negros, ambos oficiais da corte real, exemplificando a ação redentora de Deus. Em Jeremias 38, um eunuco etíope salva a vida de Jeremias. Jeremias em troca traz uma mensagem de Deus para o Rei que descreve como Jerusalém será salva.

Há vários eunucos citados no livro de Ester, porque a história se passa por dentro do palácio do imperador da Pérsia, onde havia muitos eunucos.

Outro eunuco etíope, o qual seria um importante funcionário de Candace, rainha da Etiópia, é batizado por Filipe, o Evangelista (Atos 8:26-40). Lucas conta que o eunuco estava retornando de Jerusalém e lia um texto que se encontra no capítulo 53 do livro do profeta Isaías, uma passagem profética do Messias, a qual descreve o sofrimento sacrificial daquele que foi "cortado" da terra dos viventes. O eunuco indagou Felipe se o autor estava referindo-se a si mesmo ou a uma outra pessoa. Filipe interpreta as Escrituras sobre Isaías 53 (Jesus sendo levado como ovelha ao matadouro). Então Felipe, partindo daquela passagem, anunciou Jesus ao eunuco enquanto continuavam no trajeto. Durante o percurso, o eunuco pediu que fosse batizado por Felipe assim que identificou um lugar onde havia água (provavelmente um rio). Depois disso, Felipe teve o seu corpo arrebatado para uma outra localidade e o eunuco prosseguiu no seu caminho de volta à Etiópia.

18/02/2011

QUEM É JESUS

Jesus é a imagem do Deus invisível, o primogênito de toda a criação (Colossenses 1.15)

Porque aprouve a Deus que, em Jesus, residisse toda a plenitude (Colossenses 1.19)

Jesus é antes de todas as coisas. Nele, tudo subsiste (Colossenses 1.17).

Em Jesus habita, corporalmente, toda a plenitude da Divindade (Colossenses 2.9)

Ninguém jamais viu a Deus; o Deus unigênito [Jesus], que está no seio do Pai, é quem o revelou (João 1.18)

Jesus é o resplendor da glória e a expressão exata do Ser de Deus, sustentando todas as coisas pela palavra do seu poder... (Hebreus 1.3)

Em Cristo todos os tesouros da sabedoria e do conhecimento estão ocultos (Colossenses 2.3).

O Verbo [Jesus] estava no mundo, o mundo foi feito por intermédio dele, mas o mundo não o conheceu (João 1.10)

O mistério que estivera oculto dos séculos e das gerações; agora, todavia se manifestou... isto é, Cristo em vós, a esperança da glória (Colossenses 1.26,27)

Jesus se nos tornou, da parte de Deus, sabedoria, e justiça, e santificação, e redenção (1 Coríntios 1.30)

Jesus é a verdadeira luz, que, vinda ao mundo, ilumina a todo homem (João 1.9)

Deus, o Pai, constitui ao Filho, Jesus, herdeiro de todas as coisas, pelo qual também fez o universo (Hebreus 1.2)

Jesus é o Mediador da Nova Aliança... (Hebreus 12.24)

Jesus é o Autor e Consumador da fé... (Hebreus 12.2)

Em Jesus temos a redenção, a remissão dos pecados (Colossenses 1.14)

Há um só Deus e um só Mediador entre Deus e os homens, Cristo Jesus, homem (1 Timóteo 2.5)

Jesus disse: Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida; ninguém vem ao Pai senão por mim (João 14.6)

O que foi o Concílio Vaticano II?

Foi uma série de conferências realizadas entre 1962 e 1965, consideradas o grande evento da Igreja Católica no século 20. Com o objetivo de modernizar a Igreja e atrair os cristãos afastados da religião, o papa João XXIII convidou bispos de todoo mundo para diversos encontros, debates e votações no Vaticano. Da pauta dessas discussões constavam temas como os rituais da missa, os deveres de cada padre, a liberdade religiosa e a relação da Igreja com os fiéis e os costumes da época. "O Concílio tocou em temas delicados, que mudaram a compreensão da Igreja sobre sua presença no mundo moderno. Foram repensadas, por exemplo, as relações com as outras igrejas cristãs, o judaísmo e crenças não-cristãs", diz o teólogo Pedro Vasconcelos, da Pontifícia Universidade Católica (PUC) de São Paulo. Após três anos de encontros, as autoridades católicas promulgaram 16 documentos como resultado do Concílio. Muitas novidades apareceram nas questões teológicas e na hierarquia da Igreja. O papa, por exemplo, aceitou dividir parte de seu poder com outros cardeais. E as missas passaram a ser rezadas na língua de cada país - antes eram celebradas sempre em latim! Na questão dos costumes, porém, o encontro foi pouco liberal. A Igreja continuou condenando o sexo antes do casamento e defendendo o celibato (proibição de se casar e de transar) para os padres. No quadro ao lado, você confere o que mudou - e o que ficou na mesma - depois dessa reforma na Igreja Católica.
Mudança de hábito
Conferência realizada entre 1962 e 1965 gerou transformações profundas na Igreja
ASSUNTO - MISSA
ANTES DO CONCÍLIO - Rezada em latim, com o padre voltado para o altar, de costas para os fiéis. Apenas membros do clero comandavam a celebração
DEPOIS DO CONCÍLIO - Rezada no idioma de cada país, com o padre de frente para o público. Mulheres e homens leigos (que não são do clero) podem ajudar na celebração
ASSUNTO - SEXO
ANTES DO CONCÍLIO - Doutrina rígida, contrária ao sexo antes do casamento e ao aborto, mesmo em caso de estupro
DEPOIS DO CONCÍLIO - Manteve a mesma posição
ASSUNTO - RELACIONAMENTO COM OUTRAS RELIGIÕES
ANTES DO CONCÍLIO - Desconfiança em relação aos ensinamentos de religiões não-cristãs (islamismo, judaísmo, etc.)
DEPOIS DO CONCÍLIO - Aceita a idéia de que, por meio de outras religiões, também é possível conhecer Deus e a salvação
ASSUNTO - CULTO AOS SANTOS
ANTES DO CONCÍLIO - Proliferação de "santos" criados pela crença popular e não-canonizados pela Igreja
DEPOIS DO CONCÍLIO - "Santos" não-canonizados são abolidos. Cristo volta a ser o centro das atenções na missa
ASSUNTO - COMPORTAMENTO DO SACERDOTE
ANTES DO CONCÍLIO - Uso obrigatório da batina e de outros símbolos da Igreja. Casamento e relações sexuais são proibidos
DEPOIS DO CONCÍLIO - Cai o uso obrigatório da batina: agora, os padres podem usar trajes sociais. Segue a proibição ao casamento e ao sexo
ASSUNTO - QUESTÕES POLÍTICAS
ANTES DO CONCÍLIO - Condenação do capitalismo e esforço para evitara "contaminação" do catolicismo por idéias comunistas
DEPOIS DO CONCÍLIO - Continua a condenação ao capitalismo e ao comunismo, mas aumenta um pouco a liberdade dos teólogos para interpretar a Bíblia


Retirado da net.

17/02/2011

Quem era Jesus

QUEM ERA JESUS?
Jesus era judeu. Nasceu em Belém na Judéia, de pai e mãe judeus, viveu entre a Judéia e a Galiléia. Cresceu em Nazaré e pregou na Galiléia, no lago Tiberíades e no vale do Rio Jordão. Viveu e pensou como um judeu de sua época: falava frases retiradas do livro de Isaías e do Pentateuco (Torá).
Todas as pessoas neste país celebram a circuncisão de Jesus, sem se dar conta que nasceu no dia 25 de dezembro e foi circuncidado no dia 1º de janeiro, exatamente oito dias, como manda a tradição judaica!!! Nada mais nada menos do que a antiga denominação da festa: circuncisão universal. Depois foi renomeada como confraternização universal.
A última ceia que foi a motivação da “Ceia do Senhor” e posteriormente da eucaristia (e da hóstia) era uma ceia da Páscoa Judaica. A origem da hóstia é o pão ázimo.
Jesus guardava o Sábado , freqüentava o Templo, celebrava as festas do calendário judaico , e compartilhava seu saber e sua bondade com seus irmãos oprimidos. E quem os oprimia? Quem seriam os adversários de Jesus?
Uma destas vertentes interpretativas é que omaior inimigo dos judeus neste período era o Império Romano, que ocupara toda a Ásia Ocidental. Dentre os aliados de Roma, na Judéia estava Herodes, o edomita, cuja família fora convertida ao Judaísmo. Político habilidoso e grande construtor, porém dotado de uma paranóia que o levava a ver inimigos em todos os lugares. Apoiava os romanos por achar que não havia chances de sobreviver senão apoiando o domínio romano.
Tinham sua ideologia centrada nos rituais de sacrifícios no Templo. Eram, na sua maioria, membros da classe dominante: nobres, parentes da família real, descendentes do clã sacerdotal, grandes comerciantes e latifundiários. Não vendo como sobreviver diante do Império, optaram por aceitá-lo e submeter-se ao mesmo.

Roma continuou a perseguir os cristãos por mais de duzentos e cinqüenta anos. Foram inúmeras perseguições, mas computamos cerca de dez grandes perseguições aos cristãos. Uma média de uma grande perseguição a cada 25 anos. O primeiro imperador que os perseguiu foi Nero já nos anos sessenta do primeiro século. Os cristãos foram jogados aos leões no Circo Romano. Isso prosseguiu até o Imperador Diocleciano, próximo ao ano 300. O ódio e a perseguição aos cristãos era uma constante: só cessou quando o Imperador Constantino fez a opção de proteger e tolerar a religião cristã por razões estratégicas. O cristianismo passa então de religião oprimida e perseguida, a tolerada. Não demora a se tornar religião protegida e por fim religião dominante e opressora. E passa a perseguir os cristãos dissidentes.
E como o Cristianismo se separou do Judaísmo?
Originalmente se tratava de uma seita judaica que acreditava que o Messias já viera e era Jesus. Após a morte de Jesus os apóstolos saíram a pregar sua nova fé e seus valores e ideais a outros judeus. Pregavam nas sinagogas da Síria, Ásia Menor, Egito e Grécia. Eram judeus pregando a seus irmãos. Contudo havia semi-prosélitos ou metuentes, que freqüentavam as sinagogas. Eram não-judeus atraídos pelo judaísmo e que não se tornavam judeus por causa de certas exigências. A conversão ao Judaísmo exigia certas atitudes: o prosélito ( alguém que abraçou o judaísmo, sendo circuncidado - Mt 23:15 . )
Um concílio reunido em Jerusalém em meados do primeiro século abriu a porta aos não-judeus, retirando as exigências de Circuncisão, Torá e preceitos e colocando em seu lugar o batismo e a fé em Jesus como Salvador. O mentor desta mudança foi Paulo de Tarso. Neste momento se iniciou a separação dos judeus e dos cristãos. Não pode haver Judaísmo rabínico sem circuncisão, Torá e preceitos. O distanciamento aumentou quando os cristãos optaram por não apoiar a revolta contra Roma (66-70 d.C.). Deste momento em diante se tornam inimigos e a reaproximação só acontece após quase 2 mil anos, com o Concílio Vaticano II convocado pelo Papa João XXIII.
Com a reviravolta de Constantino e a aliança do Império com a Igreja, ambos trataram de esquecer dois séculos e meio de perseguições e de confronto. Roma deixa de ser a grande inimiga e passa a ser aliada.
Os judeus passam a ser os concorrentes da herança da Revelação da Lei e da herança do Pacto de Deus.
Assim sendo, para existir, o Cristianismo teve de perseguir os judeus, e sempre provar que o novo pacto havia substituído o pacto de Abraão, Isaac, Jacó e Moisés.

A lição do bambu chinês

Depois de plantada a semente deste incrível arbusto, não se vê nada, por
Aproximadamente 5 anos exceto lento desabrochar de um diminuto broto, a
Partir do bulbo.
Durante 5 anos , todo o crescimento é subterrâneo, invisível a olho nu,
Mas...
Uma maciça e fibrosa estrutura de raiz, que se estende vertical e horizontalmente pela terra está sendo construída.
Então, no final do 5º ano, o bambu chinês, cresce até atingir a altura de 25 metros.

Muitas coisas na vida pessoal e profissional são iguais ao bambu chinês. Você trabalha, investe tempo, esforço, faz tudo o que pode para nutrir seu crescimento, e, às vezes não vê nada por semanas, meses, ou anos.
Mas se tiver paciência para continuar trabalhando, persistindo e nutrindo, o seu 5º ano chegará, e, com ele, virão um crescimento e mudanças que você jamais esperava...
O bambu chinês nos ensina que não devemos facilmente desistir de nossos projetos, de nossos sonhos..
Em nosso trabalho, especialmente, que é um projeto fabuloso que envolve mudanças...
De comportamento, de pensamento, de cultura e de sensibilização.
Para ações devemos sempre lembrar do bambu chinês, para não desistirmos facilmente diante das dificuldades que surgirão.
Tenha sempre três hábitos:
Persistência, paciência e fé, porque todos merecem alcançar os seus sonhos!!!
É preciso muita fibra para chegar às alturas e, ao mesmo tempo, muita
Flexibilidade para se curvar até o chão.

"Ser feliz ou ter razão?"

Para reflexão...

Oito da noite, numa avenida movimentada.
O casal já está atrasado para jantar na casa de uns amigos.
O endereço é novo e ela consultou no mapa antes de sair.
Ele conduz o carro.
Ela orienta e pede para que vire, na próxima rua, à esquerda.
Ele tem certeza de que é à direita.
Discutem. percebendo que além de atrasados, poderiam ficar mal-humorados, ela deixa que ele decida.
Ele vira à direita e percebe, então, que estava errado.
Embora com dificuldade, admite que insistiu no caminho errado, enquanto faz o retorno.
Ela sorri e diz que não há nenhum problema se chegarem alguns minutos atrasados.
Mas ele ainda quer saber:
- Se tinha tanta certeza de que eu estava indo pelo caminho errado, devia ter insistido um pouco mais...
E ela diz:
- Entre ter razão e ser feliz, prefiro ser feliz.
Estávamos à beira de uma discussão, se eu insistisse mais, teríamos estragado a noite!

Moral da história:

Esse fato foi contado por uma empresária, durante uma palestra sobre simplicidade no trabalho.
Ela usou a cena para ilustrar quanta energia nós gastamos apenas para demonstrar que temos razão, independentemente, de tê-la ou não.
Diante disso me pergunto:
'Quero ser feliz ou ter razão?'
E lembrei de um outro pensamento parecido, diz o seguinte:
“Nunca se justifique. Os amigos não precisam e os inimigos não acreditam."